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INSPEÇÃO SANITÁRIA EM PET SHOPS, HOTÉIS E DAY CARE

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O laboratório AlchemyPet oferece o serviço de controle sanitário ambiental a todos os Pet Shops, Hotéis e Day Care com o objetivo de certificar que o local é livre de doenças infecto-contagiosas e parasitárias. Esse procedimento proporciona ao seu cliente a confiança e tranquilidade em deixar o seu animal em um ambiente seguro.

AMBIENTE BLINDADO, ANIMAL SAUDÁVEL!

 

1) Lista de agentes infecciosos analisados:

– Cinomose

– Parvovirose

– Bordetella bronchiseptica e Parainfluenza (Tosse dos Canis)

– Giardia spp

– Parasitoses Intestinais

 

2) Detalhes técnicos sobre os agentes analisados:

 

Por quanto tempo o vírus da CINOMOSE permanece no ambiente?

O vírus da Cinomose é um vírus que chamamos de envelopado, o que significa que em sua estrutura há uma membrana lipoproteica, facilmente destruída pelos desinfetantes mais comuns, desde que a desinfecção seja feita da maneira correta. Os vírus envelopados, portanto, não duram muito tempo no local. Neste caso, o vírus da Cinomose costuma durar mais ou menos 3 meses.
 

A cinomose é uma doença contagiosa, transmitida pela inalação do vírus, tal como a gripe nos humanos. Seu animal de estimação pode ser contaminado pelo simples fato de cheirar as fezes ou urina de um cão doente, por exemplo. Locais onde existe uma grande circulação de animais, tais como parques, pet shops e especialmente clínicas veterinárias, são considerados de alto risco para o seu cão, ainda mais quando ele não possui o primeiro ciclo de vacinas completo.
 

Muito perigosa e agressiva, a cinomose causa diversos sintomas e, por isso, nem sempre é fácil diagnosticá-la. Tosse, conjuntivite, febre alta, vômitos e diarreias, são alguns dos sinais da doença. Nos casos mais graves, a cinomose pode desencadear problemas neurológicos, como convulsões, falta de coordenação dos movimentos, paralisias e dificuldade para caminhar em linha reta. Alguns animais chegam até a ficar agressivos, não reconhecendo o próprio dono.
 

Com muita esperança e cuidado, aproximadamente 10-20% dos pacientes sobrevivem, pois como enfraquece o sistema imunológico o organismo acaba sendo atacado por bactérias oportunistas, que geram uma série de infecções e podem levar à morte. Caso o cãozinho sobreviva, pode ser que fique com sequelas.
Por quanto tempo o vírus da PARVOVIROSE permanece no ambiente?

 

O vírus da Parvovirose não possui aquele envoltório lipoproteico que falamos acima, portanto, torna-se um agente muito mais resistente (ao calor e desinfetantes comuns) no ambiente, podendo chegar a até dois anos.

A transmissão da Parvovirose acontece quando há contato direto do animal sadio com os excrementos de um cão contaminado. A doença afeta principalmente os filhotes, pois eles possuem a imunidade mais baixa e, muitas vezes, quando ainda estão no meio do ciclo de vacinas.
 

Os sintomas da Parvovirose são diarreia, vômitos, febre alta, conjuntivite, desidratação, gastroenterite (inflamação das mucosas do estômago e intestino). Em alguns quadros, o cão também pode apresentar sintomas de depressão. O paciente acometido esta doença deve ficar isolado de outros animais e até mesmo de pessoas, com exceção dos donos, para não disseminar o vírus.

Desinfetantes comuns podem não acabar com o Parvovírus, pois eles são muito resistentes. Dilua 4 colheres de sopa de água sanitária em 2 litros de água. Deixe a solução no local infectado por 20 minutos no mínimo antes de ser enxaguado.

 

TOSSE DOS CANIS

A Traqueobronquite Infecciosa Canina ou Tosse dos Canis é uma doença contagiosa, caracterizada por provocar nos cães infecção respiratória de início súbito, secreção naso-ocular e ataque agudo de tosse. Os sinais clínicos são dependentes da etiologia. Para cães que se infectaram com um único agente, a doença é geralmente branda e auto-limitante. Mas, é alta a ocorrência de infecções causadas por múltiplos agentes, com consequente agravamento dos sinais clínicos. A Bordetella bronchiseptica e o vírus da Parainfluenza canina são os agentes mais comumente isolados de cães com Tosse dos Canis. Entretanto, outros vírus e bactérias podem influenciar no progresso clínico e resultado da infecção.
 

A B. bronchiseptica é de suma importância na etiologia, pois normalmente é o agente primário da Tosse dos Canis. O vírus da Parainfluenza canina (CPIV) e o Adenovírus canino do tipo 2 (CAV-2) também estão envolvidos, assim como o adenovírus canino do tipo 1 (CAV-1), o vírus da cinomose (CDV), os micoplasmas e ureaplasmas. Herpesvírus e Reovírus também podem participar dessas infecções, embora sejam de menor importância. Algumas bactérias como Streptococcus sp, Pasteurella sp, Pseudomonas sp e vários coliformes podem tornar a Tosse dos Canis uma doença mais grave, levando a um quadro de pneumonia.
 

A Tosse dos Canis é uma doença sazonal, ocorrendo mais frequentemente nos meses frios. A morbidade da doença pode aumentar muito quando os animais estão em locais com alta densidade populacional, como Pet Shops, canis e hotéis. Entretanto, a Tosse dos Canis ocorre também em animais mantidos em domicílios, podendo afetar cães de qualquer faixa etária. As formas de transmissão mais comuns se dão através do contato direto entre cães, ou contato indireto, pelo ar, através de secreções respiratórias (aerossóis). Os agentes podem ainda se disseminar rapidamente por fômites, em ambientes intensamente contaminados.

 

GIÁRDIA

A doença pode ser transmitida do animal para o homem e vice-versa, por isso é considerada uma zoonose pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O contágio ocorre quando há a ingestão de água ou alimentos contaminados pelos cistos (“ovos”) do protozoário. Os cistos também podem ser encontrados nos pelos dos animais.
 

A giardíase é uma doença bastante comum. Os principais sintomas são diarreia, fezes pastosas e fétidas, vômitos, dor abdominal, desidratação e perda de peso. Em casos mais graves, podem levar o cão à morte.

Por conta destes sintomas, a infecção pode ser facilmente confundida com outras enfermidades intestinais e tratada de maneira incorreta. Por isso, é fundamental identificá-la rapidamente e, acima de tudo, preveni-la.

 

PARASITOSES INTESTINAIS

Há vários tipos de parasitas que acometem cães e gatos e os mais comuns são os nematódeos e cestódeos. Os nematódeos são conhecidos como vermes redondos e apresentam o Ancylostoma caninum, Uncinaria spp, Trichuris vulpis, Toxocara canis, Toxascaris leonina, Toxocara cati e Strongyloides stercoralis como principais representantes. Os cestódeos são os vermes achatados, representados pelas tênias, sendo o Dipylidium caninum o tipo mais comum.
 

A verminose é uma patologia muito comum em cães e gatos e pode ocasionar sérios problemas, até mesmo colocar em risco a vida dos animais. O grau de severidade dessa patologia dependerá de fatores como idade (jovens e idosos são mais suscetíveis), estado de saúde, alimentação adequada, dentre outros.

Além disso, os vermes são fontes de doenças para animais e humanos muito mais graves do que se pensa. Clinicamente observa-se que algumas enfermidades não apresentam resultado favorável aos tratamentos terapêuticos em função do animal estar com um quadro parasitário estabelecido.
 

A vermifugação deve ser o primeiro procedimento a ser tomado assim que uma família adquirir um novo animal de estimação. Nos animais adultos, o intervalo ou freqüência de vermifugação irá variar de acordo com o estilo de vida que levam. Sendo assim, é importante ressaltar que todos os animais da propriedade (cães e gatos) deverão ser vermifugados, e não somente o animal doente. O ambiente pode ser facilmente contaminado por um animal doente ou aparentemente sadio, e assim servir de fonte de contaminação para os outros animais saudáveis da propriedade e até mesmo para o homem.
 

Uma rotina preventiva de limpeza e desinfecção e visitas periódicas a um médico veterinário devem ser tomadas, não apenas quando houver suspeita de infestação pelo reconhecimento dos sinais clínicos descritos.

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